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Pascoal Zanetti Todarelli, o Belmonte, nasceu em Barra Bonita, no
interior do estado de São Paulo, no dia 02 de novembro de 1937 e faleceu
num acidente automobilístico em Santa Cruz das Palmeiras/SP no dia 09
de setembro de 1972.
Domingos Sabino da Cunha, o Amaraí, nasceu em Rui
Barbosa, no estado da Bahia, em 11 de outubro de 1940.
Belmonte, conhecido carinhosamente como Lico em Barra Bonita, formou duplas com Belmiro (Como "Caxambú), Pirassununga e também com Miltinho Rodrigues.
Belmonte, conhecido carinhosamente como Lico em Barra Bonita, formou duplas com Belmiro (Como "Caxambú), Pirassununga e também com Miltinho Rodrigues.
Domingos Sabino, por outro lado, com apenas 16 anos, em
Rio Verde/GO, já cantava em dupla com Amoroso. A dupla foi desfeita e
Amaraí seguiu para São Paulo, onde passou a se apresentar sozinho,
cantando na noite. Amaraí também chegou a formar dupla com Tibagi,
algum tempo depois.
Com apenas 16 anos, Belmonte também já se aventurava pela capital paulista atrás do sonho de cantar; e foi com 18 anos que conheceu Belmiro e formou com ele primeiramente a dupla "Belmiro e Caxambu" gravando um disco de 78 rpm contendo as músicas "Verdadeiro Trono" e "Saudade da Roça", que mais tarde viria a ser regravada por Belmonte e Amaraí, como "Saudade de Minha Terra". Logo após a dupla mudou o nome para "Belmiro e Belmonte", e gravou o LP "Aquela Mulher", pela gravadora Sabiá.
O sucesso demorou e só chegou em 1964, quando Belmonte, já com 26 anos de idade, conheceu o Amaraí no “Café dos Artistas”; formou-se a dupla “Belmonte e Amaraí”, a qual se apresentava em casas noturnas e bares, interpretando os mais diversos estilos musicais, em diversos idiomas.
No ano seguinte, Nenete (da dupla Nenete e Dorinho), sendo diretor artístico da gravadora RCA, propôs à dupla o contrato de gravação. E em 1967 Belmonte e Amaraí lançaram o primeiro LP, no qual o sucesso da faixa-título "Saudade de Minha Terra" se encarregou de imortalizar a dupla. E foram mais de 1.650.000 cópias vendidas, número até hoje raramente igualado.
No pouco tempo que durou, a dupla Belmonte e Amaraí deixou sua história na música caipira raiz.
Belmonte e Amaraí possuíam as vozes mais afinadas e que melhor se casavam na época. No entanto, apesar do belíssimo entrosamento vocal, haviam freqüentes desentendimentos e separações esporádicas da dupla. E foi numa dessas brigas que Belmonte chegou a gravar um LP com Miltinho Rodrigues (o LP "Sucessos" - "Belmonte e Miltinho"); e chegou a se apresentar também com Andaraí (Getúlio, que mais tarde formou a dupla Juraci e Marcito ele sendo Juraci), apesar de com ele não ter gravado nenhum disco.
Belmonte também chegou a participar em 1968 do LP "Jóias da Música Brasileira" a convite de Geraldo Meirelles e, nesse disco, ele interpretou 6 clássicos da música caipira raiz e folclórica acompanhado de coral e orquestra.
Belmonte e Amaraí gravaram mais 5 LP's, tendo sido "Porque Fui Te Conhecer" o último disco de carreira, lançado pouquíssimos dias depois do acidente que vitimou Belmonte em 09 de setembro de 1972. Neste último LP, saíram apenas 11 músicas, o que era pouco comum na época, já que a grande maioria dos LP's tinham 12 músicas, sendo 6 de cada lado. Acredita-se que a música que faltou tenha sido por causa do falecimento repentino do Belmonte antes da conclusão da gravação do disco, apesar de que, segundo Amaraí, todas as músicas programadas para o disco haviam sido gravadas.
Belmonte e Amaraí tornaram-se um marco dentro da música sertaneja, considerado por alguns como sendo os precursores do "sertanejo moderno". Eles inovaram na instrumentação incluindo harpa paraguaia, piano, bongô e trompetes, instrumentos musicais praticamente inéditos até então na música caipira.
Na curta, porém expressiva carreira de Belmonte foram mais de uma centena de músicas gravadas, tendo sido cerca de 25 composições e versões de sua autoria, até que o trágico acidente de automóvel tirou sua vida, antes mesmo dele completar 35 anos. Inesquecível, a dupla "Belmonte e Amaraí" continua sendo solicitada e tocada nos programas sertanejos de diversas emissoras de rádio em todo o Brasil.
Seu companheiro Amaraí, por outro lado, seguiu cantando e gravando, formando também outras duplas, inclusive com Tibagi (o mesmo da dupla Tibagi e Miltinho), tendo feito também gravações em carreira-solo. Foram mais de 40 LPs, os quais alcançaram ótimas vendagens.
A última dupla que Amaraí formou, foi com seu filho Francis Douglas da Cunha, sendo que a nova dupla já teve o nome "Amaraí e Francis Jr.", passando depois a utilizar o pseudônimo "Belmonte e Amaraí", já que possuíam a marca e a patente "Belmonte e Amaraí", que garantia a eles a propriedade legítima com amparo legal da Lei.
Amaraí faleceu em 21 de julho de 2018.
Com apenas 16 anos, Belmonte também já se aventurava pela capital paulista atrás do sonho de cantar; e foi com 18 anos que conheceu Belmiro e formou com ele primeiramente a dupla "Belmiro e Caxambu" gravando um disco de 78 rpm contendo as músicas "Verdadeiro Trono" e "Saudade da Roça", que mais tarde viria a ser regravada por Belmonte e Amaraí, como "Saudade de Minha Terra". Logo após a dupla mudou o nome para "Belmiro e Belmonte", e gravou o LP "Aquela Mulher", pela gravadora Sabiá.
O sucesso demorou e só chegou em 1964, quando Belmonte, já com 26 anos de idade, conheceu o Amaraí no “Café dos Artistas”; formou-se a dupla “Belmonte e Amaraí”, a qual se apresentava em casas noturnas e bares, interpretando os mais diversos estilos musicais, em diversos idiomas.
No ano seguinte, Nenete (da dupla Nenete e Dorinho), sendo diretor artístico da gravadora RCA, propôs à dupla o contrato de gravação. E em 1967 Belmonte e Amaraí lançaram o primeiro LP, no qual o sucesso da faixa-título "Saudade de Minha Terra" se encarregou de imortalizar a dupla. E foram mais de 1.650.000 cópias vendidas, número até hoje raramente igualado.
No pouco tempo que durou, a dupla Belmonte e Amaraí deixou sua história na música caipira raiz.
Belmonte e Amaraí possuíam as vozes mais afinadas e que melhor se casavam na época. No entanto, apesar do belíssimo entrosamento vocal, haviam freqüentes desentendimentos e separações esporádicas da dupla. E foi numa dessas brigas que Belmonte chegou a gravar um LP com Miltinho Rodrigues (o LP "Sucessos" - "Belmonte e Miltinho"); e chegou a se apresentar também com Andaraí (Getúlio, que mais tarde formou a dupla Juraci e Marcito ele sendo Juraci), apesar de com ele não ter gravado nenhum disco.
Belmonte também chegou a participar em 1968 do LP "Jóias da Música Brasileira" a convite de Geraldo Meirelles e, nesse disco, ele interpretou 6 clássicos da música caipira raiz e folclórica acompanhado de coral e orquestra.
Belmonte e Amaraí gravaram mais 5 LP's, tendo sido "Porque Fui Te Conhecer" o último disco de carreira, lançado pouquíssimos dias depois do acidente que vitimou Belmonte em 09 de setembro de 1972. Neste último LP, saíram apenas 11 músicas, o que era pouco comum na época, já que a grande maioria dos LP's tinham 12 músicas, sendo 6 de cada lado. Acredita-se que a música que faltou tenha sido por causa do falecimento repentino do Belmonte antes da conclusão da gravação do disco, apesar de que, segundo Amaraí, todas as músicas programadas para o disco haviam sido gravadas.
Belmonte e Amaraí tornaram-se um marco dentro da música sertaneja, considerado por alguns como sendo os precursores do "sertanejo moderno". Eles inovaram na instrumentação incluindo harpa paraguaia, piano, bongô e trompetes, instrumentos musicais praticamente inéditos até então na música caipira.
Na curta, porém expressiva carreira de Belmonte foram mais de uma centena de músicas gravadas, tendo sido cerca de 25 composições e versões de sua autoria, até que o trágico acidente de automóvel tirou sua vida, antes mesmo dele completar 35 anos. Inesquecível, a dupla "Belmonte e Amaraí" continua sendo solicitada e tocada nos programas sertanejos de diversas emissoras de rádio em todo o Brasil.
Seu companheiro Amaraí, por outro lado, seguiu cantando e gravando, formando também outras duplas, inclusive com Tibagi (o mesmo da dupla Tibagi e Miltinho), tendo feito também gravações em carreira-solo. Foram mais de 40 LPs, os quais alcançaram ótimas vendagens.
A última dupla que Amaraí formou, foi com seu filho Francis Douglas da Cunha, sendo que a nova dupla já teve o nome "Amaraí e Francis Jr.", passando depois a utilizar o pseudônimo "Belmonte e Amaraí", já que possuíam a marca e a patente "Belmonte e Amaraí", que garantia a eles a propriedade legítima com amparo legal da Lei.
Amaraí faleceu em 21 de julho de 2018.
Fonte; Web
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1967- Saudade de Minha Terra

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1968- Boa Noite, Amor


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1968- Te Amarei Toda a Vida


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1972- Gente de Minha Terra


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1972- Porque Fui te Conhecer


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