Antonio Jacob (Jacó), nasceu em 20 de fevereiro de 1939 e Amado Jacob
(Jacozinho) nasceu em 13 de outubro de 1944, ambos na cidade de Assis,
no interior do estado de São Paulo. Filhos de Gabriel Jacob (1902 -
1979), grande catireiro paranaense conhecido como Jacó da Viola) e de
Dona Maria Joana de Jesus (1911 - 1982).
Gabriel Jacob e Maria Joana tiveram um total de 9 filhos, os quais tomaram diferentes rumos. Foram eles: José Jacob (1932 - 1972), João Jacob (1934 - 1981), Antonio Jacob (1939 - 1981), Benedito Jacob (1942 - 1965), Sebastião Jacob (1943 - 1981), Amado Jacob (1944 - 2001), Aparecida Jacob (1946), Pedro Jacob (04/10/1948 - 19/03/2009) e Inês (1950).
A dupla que se iniciou com o nome "Jacó e Jacozinho" era formada por Benedito Jacob e Amado Jacob, que gravaram os dois primeiros discos 78 rpm. Já no primeiro LP, gravado em 1964, a dupla passou a ser formada por Antonio Jacob e Amado Jacob que permaneceram até 1981, quando do falecimento de Antônio.
Pedro, que era o oitavo filho do casal, costumava substituir um ou outro em shows e no rádio quando acontecia algum imprevisto.
Portanto, de um modo geral, Antônio e Amado foram os irmãos titulares que integraram a dupla até o início da década de 80.
Iniciaram a carreira em Sorocaba/SP, onde foram contratados para apresentarem-se na Rádio Vanguarda. Após três anos naquela emissora, onde conseguiram granjear ótima audiência com seus programas, vieram para a capital paulista e imediatamente foram contratados pela Rádio Nacional, onde cantavam às sextas-feiras das 20 às 20h30. Jacó e Jacozinho estrearam nas gravações em 1962 quando gravaram pelo Selo Sertanejo o disco 78 rpm com as músicas "Papai Me Disse" e "Castigo de Fazendeiro".
Com a mesma formação (Benedito Jacob e Amado Jacob), a dupla gravou em 1964 o segundo disco 78 rpm, também pelo Selo Sertanejo, com as músicas "Nora Perversa" e "Saudade Também Tem Hora".
Em 1964, a dupla, já formada por Antônio Jacob e Amado Jacob, gravou o primeiro LP. E, com essa formação, a dupla continuou gravando ininterruptamente até 1980, sempre na Continental, gravadora na qual foi a dupla que mais vendeu discos na década de 70, ao lado de Tião Carreiro e Pardinho. A dupla gravou mais de 40 discos, tendo sido 28 de "Jacó e Jacozinho", 2 de "Amado e Antônio", além de 7 CD's da dupla mais recente "Jacó e Jacozito".
A dupla, em sua formação original, fez bastante sucesso principalmente na década de 60.
Gravaram músicas de diversos compositores, como quais Lourival dos Santos, Moacyr dos Santos, Sulino, Carreirinho, e também músicas de autoria própria.
Um fato curioso aconteceu em 1974 quando Jacó e Jacozinho resolveram gravar a música humorística "Pepino". Como não queriam confundi-la com o tradicional repertório caipira raiz, eles criaram outra dupla, apenas para cantar as músicas engraçadas. Foi assim então quer surgiu a dupla "Amado e Antônio", integrada por eles mesmos, que usaram os próprios nomes de batismo, dupla essa que chegou a gravar dois LP's.
Lamentavelmente, existem até hoje algumas pessoas que se aproveitam do nome da dupla "Amado e Antonio", fazendo shows e enganado os fãs. Há muita confusão em relação a essa dupla, que na verdade não existe mais.
Em 1980, o Antonio Jacob gravou um disco com o Pedro Jacob, que ocupou o lugar do Jacozinho, já que Amado se encontrava gripado e não podia fazer o disco.
Em 14 de fevereiro de 1981, Antonio Jacob (o Jacó da formação principal da dupla) faleceu vítima de traumatismo craniano, após uma queda acidental, na qual bateu a cabeça.
Diversas emissoras de Rádio e TV divulgaram diversos boatos infundados, sobre Jacó e Jacozinho, informando inclusive que um dos irmãos teria sido culpado pelo falecimento de Antonio Jacob. A família inclusive se viu obrigada a mover alguns processos judiciais contra essas emissoras.
Entre 1977 e 1982, faleceram cinco irmãos, além dos respectivos pais, Gabriel e Maria Joana, período no qual a dupla praticamente não teve atividade.
Em 1982, o Amado Jacob gravou um último disco com o Pedro Jacob para cumprir o contrato na gravadora onde destaca-se a música “Sete Irmãos” um pequeno resumo da vida da dupla e sua família. Dessa vez foi Pedro Jacob que ocupou na dupla o lugar do Jacó, já que Amado Jacob era o Jacozinho. Esse disco foi uma tentativa de volta da dupla aos palcos; no entanto a saúde de Amado não permitiu que ele continuasse a carreira artística e a dupla praticamente se calou, fazendo apenas alguns shows em locais perto de casa onde residiam.
E Amado Jacob, o Jacozinho, também gravou 2 discos sozinho, colocando as duas vozes, nos quais manteve o nome da dupla "Jacó e Jacozinho".
Amado Jacob gravou esses dois discos somente para matar a saudade dos estúdios e poder registrar suas últimas composições, pois ele sofria de Doença de Chagas, causa essa que o levou a um infarto e veio a falecer. Foi essa mesma doença que levou Amado Jacob (Jacózinho) a deixar a vida artística em 1972: com sua saúde frágil ele decidiu cuidar somente da parte de repertório e composição; ele ainda saiu nas capas dos discos até 1979, porque o contrato com a gravadora Continental exigia. Assim, Pedro Jacob, passou a se chamar Jacózinho, inclusive distribuindo sua renda em shows com o irmão Amado.
Apareceu um novo talento: Pedro Rafael Jacob que, quando contava 17 anos começou a cantar com seu pai, o Pedro Jacob. Pouco tempo depois, nascia, na década de 90, a nova dupla "Jacó e Jacozito". Pai e filho seguiram em frente, valorizando a música caipira raiz, fazendo sucesso em sua nova carreira, levando seu repertório a todos os cantos do Brasil em shows que também reviveram antigos sucessos da dupla Jacó e Jacozinho.
Portanto, a dupla "Jacó e Jacozinho" retornou em cena no ano de 1995, quando Pedro Jacob formou a dupla com seu filho, dupla essa que passou a se chamar "Jacó e Jacozito". O primeiro CD foi lançado em 1996, intitulado "Grandes Sucessos da Família Jacó". Veio depois o segundo que é o "Pai e Filho". Seguiram mais 5 CD's, que totalizam 7 CD's da dupla "Jacó e Jacozito".
Jacó e Jacozito se mantiveram na estrada por 13 anos fazendo shows e trabalhando, provando que "enquanto houver um Jacó, nossa tradição nunca vai morrer".
O irmão de Jacozito, por outro lado, tem o nome do avô, Gabriel Jacob e, em 2007, ele foi considerado como o melhor produtor de disco sertanejo do ano, tendo gravado CD's de todos os maiores nomes da chamada música sertaneja moderna (entre eles Zezé di Camargo e Luciano, Leonardo, Cézar e Paulinho, Di Paulo e Paulino, Pedro e Thiago, Rionegro e Solimões, etc.).
Gabriel Jacob atuou como contra-baxista da "Banda Domingão" no programa "Domingão do Faustão", durante alguns anos.
Pai e Filho mantiveram as tradições e carregaram a música sertaneja raiz como profissão, Herança deixada pelo avô Gabriel Jacob e retransmitida por Pedro Jacob e Pedro Rafael Jacob, respectivamente, "Jacó e Jacozito" .
Pedro Jacob, no entanto, aos 60 anos de idade, vinha sofrendo com problemas cardíacos e amanheceu morto, na manhã de 19 de março de 2009, em sua residência em Osasco/SP. Seu corpo foi sepultado no Cemitério Bela Vista, em Osasco, deixando um enorme vazio na história da música caipira raiz.
Gabriel Jacob e Maria Joana tiveram um total de 9 filhos, os quais tomaram diferentes rumos. Foram eles: José Jacob (1932 - 1972), João Jacob (1934 - 1981), Antonio Jacob (1939 - 1981), Benedito Jacob (1942 - 1965), Sebastião Jacob (1943 - 1981), Amado Jacob (1944 - 2001), Aparecida Jacob (1946), Pedro Jacob (04/10/1948 - 19/03/2009) e Inês (1950).
A dupla que se iniciou com o nome "Jacó e Jacozinho" era formada por Benedito Jacob e Amado Jacob, que gravaram os dois primeiros discos 78 rpm. Já no primeiro LP, gravado em 1964, a dupla passou a ser formada por Antonio Jacob e Amado Jacob que permaneceram até 1981, quando do falecimento de Antônio.
Pedro, que era o oitavo filho do casal, costumava substituir um ou outro em shows e no rádio quando acontecia algum imprevisto.
Portanto, de um modo geral, Antônio e Amado foram os irmãos titulares que integraram a dupla até o início da década de 80.
Iniciaram a carreira em Sorocaba/SP, onde foram contratados para apresentarem-se na Rádio Vanguarda. Após três anos naquela emissora, onde conseguiram granjear ótima audiência com seus programas, vieram para a capital paulista e imediatamente foram contratados pela Rádio Nacional, onde cantavam às sextas-feiras das 20 às 20h30. Jacó e Jacozinho estrearam nas gravações em 1962 quando gravaram pelo Selo Sertanejo o disco 78 rpm com as músicas "Papai Me Disse" e "Castigo de Fazendeiro".
Com a mesma formação (Benedito Jacob e Amado Jacob), a dupla gravou em 1964 o segundo disco 78 rpm, também pelo Selo Sertanejo, com as músicas "Nora Perversa" e "Saudade Também Tem Hora".
Em 1964, a dupla, já formada por Antônio Jacob e Amado Jacob, gravou o primeiro LP. E, com essa formação, a dupla continuou gravando ininterruptamente até 1980, sempre na Continental, gravadora na qual foi a dupla que mais vendeu discos na década de 70, ao lado de Tião Carreiro e Pardinho. A dupla gravou mais de 40 discos, tendo sido 28 de "Jacó e Jacozinho", 2 de "Amado e Antônio", além de 7 CD's da dupla mais recente "Jacó e Jacozito".
A dupla, em sua formação original, fez bastante sucesso principalmente na década de 60.
Gravaram músicas de diversos compositores, como quais Lourival dos Santos, Moacyr dos Santos, Sulino, Carreirinho, e também músicas de autoria própria.
Um fato curioso aconteceu em 1974 quando Jacó e Jacozinho resolveram gravar a música humorística "Pepino". Como não queriam confundi-la com o tradicional repertório caipira raiz, eles criaram outra dupla, apenas para cantar as músicas engraçadas. Foi assim então quer surgiu a dupla "Amado e Antônio", integrada por eles mesmos, que usaram os próprios nomes de batismo, dupla essa que chegou a gravar dois LP's.
Lamentavelmente, existem até hoje algumas pessoas que se aproveitam do nome da dupla "Amado e Antonio", fazendo shows e enganado os fãs. Há muita confusão em relação a essa dupla, que na verdade não existe mais.
Em 1980, o Antonio Jacob gravou um disco com o Pedro Jacob, que ocupou o lugar do Jacozinho, já que Amado se encontrava gripado e não podia fazer o disco.
Em 14 de fevereiro de 1981, Antonio Jacob (o Jacó da formação principal da dupla) faleceu vítima de traumatismo craniano, após uma queda acidental, na qual bateu a cabeça.
Diversas emissoras de Rádio e TV divulgaram diversos boatos infundados, sobre Jacó e Jacozinho, informando inclusive que um dos irmãos teria sido culpado pelo falecimento de Antonio Jacob. A família inclusive se viu obrigada a mover alguns processos judiciais contra essas emissoras.
Entre 1977 e 1982, faleceram cinco irmãos, além dos respectivos pais, Gabriel e Maria Joana, período no qual a dupla praticamente não teve atividade.
Em 1982, o Amado Jacob gravou um último disco com o Pedro Jacob para cumprir o contrato na gravadora onde destaca-se a música “Sete Irmãos” um pequeno resumo da vida da dupla e sua família. Dessa vez foi Pedro Jacob que ocupou na dupla o lugar do Jacó, já que Amado Jacob era o Jacozinho. Esse disco foi uma tentativa de volta da dupla aos palcos; no entanto a saúde de Amado não permitiu que ele continuasse a carreira artística e a dupla praticamente se calou, fazendo apenas alguns shows em locais perto de casa onde residiam.
E Amado Jacob, o Jacozinho, também gravou 2 discos sozinho, colocando as duas vozes, nos quais manteve o nome da dupla "Jacó e Jacozinho".
Amado Jacob gravou esses dois discos somente para matar a saudade dos estúdios e poder registrar suas últimas composições, pois ele sofria de Doença de Chagas, causa essa que o levou a um infarto e veio a falecer. Foi essa mesma doença que levou Amado Jacob (Jacózinho) a deixar a vida artística em 1972: com sua saúde frágil ele decidiu cuidar somente da parte de repertório e composição; ele ainda saiu nas capas dos discos até 1979, porque o contrato com a gravadora Continental exigia. Assim, Pedro Jacob, passou a se chamar Jacózinho, inclusive distribuindo sua renda em shows com o irmão Amado.
Apareceu um novo talento: Pedro Rafael Jacob que, quando contava 17 anos começou a cantar com seu pai, o Pedro Jacob. Pouco tempo depois, nascia, na década de 90, a nova dupla "Jacó e Jacozito". Pai e filho seguiram em frente, valorizando a música caipira raiz, fazendo sucesso em sua nova carreira, levando seu repertório a todos os cantos do Brasil em shows que também reviveram antigos sucessos da dupla Jacó e Jacozinho.
Portanto, a dupla "Jacó e Jacozinho" retornou em cena no ano de 1995, quando Pedro Jacob formou a dupla com seu filho, dupla essa que passou a se chamar "Jacó e Jacozito". O primeiro CD foi lançado em 1996, intitulado "Grandes Sucessos da Família Jacó". Veio depois o segundo que é o "Pai e Filho". Seguiram mais 5 CD's, que totalizam 7 CD's da dupla "Jacó e Jacozito".
Jacó e Jacozito se mantiveram na estrada por 13 anos fazendo shows e trabalhando, provando que "enquanto houver um Jacó, nossa tradição nunca vai morrer".
O irmão de Jacozito, por outro lado, tem o nome do avô, Gabriel Jacob e, em 2007, ele foi considerado como o melhor produtor de disco sertanejo do ano, tendo gravado CD's de todos os maiores nomes da chamada música sertaneja moderna (entre eles Zezé di Camargo e Luciano, Leonardo, Cézar e Paulinho, Di Paulo e Paulino, Pedro e Thiago, Rionegro e Solimões, etc.).
Gabriel Jacob atuou como contra-baxista da "Banda Domingão" no programa "Domingão do Faustão", durante alguns anos.
Pai e Filho mantiveram as tradições e carregaram a música sertaneja raiz como profissão, Herança deixada pelo avô Gabriel Jacob e retransmitida por Pedro Jacob e Pedro Rafael Jacob, respectivamente, "Jacó e Jacozito" .
Pedro Jacob, no entanto, aos 60 anos de idade, vinha sofrendo com problemas cardíacos e amanheceu morto, na manhã de 19 de março de 2009, em sua residência em Osasco/SP. Seu corpo foi sepultado no Cemitério Bela Vista, em Osasco, deixando um enorme vazio na história da música caipira raiz.
Fonte; Recanto Caipira
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<< D I S C O G R A F I A >>
1965- A Capa do Viajante

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1966- A Viola Está Tinindo


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1967- É Fogo


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1967- Florzinha do Campo


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1967- Preto e Branco


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1968- Viva o Larí Larai


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1968-Violinha Barulhenta


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1969- Novos Sucessos


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1969- Piadas e Músicas


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1970- Mãezinha Querida


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1970- Mascate Fracassado


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1971- Minha Mãe é Uma Santa


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1972- Amigo da Onça


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1972- Terra Bruta


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1973- Pare de Tomar a Pinga


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1974- Homem Sem Rumo


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1975- Ninho de Cobra


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1975- O Pepino (Compacto)


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976- O Carro e a Gravadora


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1976- Piadas e Música


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1976- Preto e Branco (Compacto)


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1978- O Pintinho


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1979- A Mulher do Seu Mané (Compacto)


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1979- Mas Quem Não é?


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1982- Tragédia


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1983- Preto e Branco


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1984- A Capa do Viajante


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<< GRAVAÇÕES EM DISCOS 78 RPM >>
LINKS;
(VIDEOS EM EDIÇÃO)
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OS PIONEIROS DA VIOLA E SUAS GRAVAÇÕES EM DISCOS 78 RPM ESTÃO EM;
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>> RESGATANDO E PRESERVANDO NOSSA CULTURA SERTANEJA <<
TODOS OS ÁLBUNS AQUÍ APRESENTADOS. (SALVO EXCEÇÕES), FORAM DIGITALIZADOS E ARMAZENADOS EM ARQUIVOS MP3 A 128 Kbps
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