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PALMEIRA & BIÁ


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Diogo Mulero, o Palmeira, nasceu em Agudos, interior do estado de São Paulo, em 19 de fevereiro de 1918 e faleceu em São Paulo no dia 28 de junho de 1967.
A dupla, formada por Diogo Mulero, o Palmeira, e Miguel Lopes Rodrigues, o Piraci, nascido em Piracicaba/SP em 1917 e falecido em Caieiras/SP em 1974), teve início em 1941 na Rádio São Paulo, a convite de Oduvaldo Viana e, logo em seguida, no Rio de Janeiro, gravou seu primeiro disco na RCA Victor, destacando-se a música "Carro de Boi".
No Rio de Janeiro, a dupla se apresentou, também na Rádio Nacional e no Cassino Atlântico. Foi nessa época, na cidade maravilhosa, que Piracicabano abreviou seu nome artístico para "Piraci". Em 1945, Palmeira e Piraci voltaram pra São Paulo e foram trabalhar na Rádio Difusora no programa "Longe da Cidade". Em São Paulo, atuaram também no programa "Arraial da Curva Torta", produzido e apresentado pelo Capitão Furtado (Ariowaldo Pires, sobrinho de Cornélio Pires).
Palmeira e Piraci compuseram diversas outras músicas, sozinhos e também com parceiros. Ainda no mesmo ano gravaram um disco 78 rpm juntamente com Tonico e Tinoco que, no Lado A, gravaram "Em Vez de Me Agradecê"; e no Lado B, Palmeira e Piraci gravaram a moda de viola "Salada Internacional".
Em 1946, a dupla se separou e Palmeira passou a cantar em dupla com Luizinho. A dupla foi logo contratada pela Rádio Tupi de São Paulo e, pela Continental, lançou seu primeiro disco com destaque para "Burro Picaço" e "Cavalo Preto".
Em 1950 Palmeira e Luizinho foram contratados pela RCA Víctor, onde gravaram inúmeros sucessos. No mesmo ano, com a sanfoneira Zezinha, formaram o "Trio Orgulho do Brasil", que logo se desfez.
Palmeira e Luizinho foram considerados "Os Criadores da Moda Campeira" e contaram para seu repertório com dois dos principais compositores caipiras da época, Arlindo Pinto e Anacleto Rosas Jr. Também cantavam freqüentemente acompanhados pela acordeonista Zezinha.
Em 1953, Palmeira e Luizinho gravaram o último disco pois, logo depois, a dupla se desfez. Palmeira formou então a dupla com Biá; e Luizinho fez dupla com Limeira.
Biá (Sebastião Alves da Cunha, o Sabiá, nascido em Coromandel/MG em 1927), que até então fazia dupla com Mariano, passou a integrar com Palmeira a dupla "Palmeira e Biá" a partir de 1953.
Em São Paulo, foram contratados pela Rádio Piratininga, para fazer um programa semanal, toda terça-feira às 21 horas. Trabalharam acompanhados pelo sanfoneiro Alberto Calçada.
Em seu primeiro ano de atuação, a dupla Palmeira e Biá gravou 10 discos 78 rpm, numa média de quase um por mês. No ano seguinte, em 1954, a dupla passou a se apresentar juntamente com o acordeonista Mário Zan em excursões por vários estados do Brasil. Mantiveram o mesmo ritmo de gravações do ano anterior, com lançamentos sucessivos, dentre os quais, a toada "Couro de Boi", que além de grande sucesso, tornou-se um clássico da música caipira. E, no ano seguinte, lançaram mais um grande sucesso, "Disco Voador".
Em 1956, Palmeira e Biá gravaram o bolero "Boneca Cobiçada", o maior sucesso da dupla com mais de 500 mil cópias vendidas e que se tornou um clássico, tendo sido regravado inúmeras vezes, por diversos artistas. "Boneca Cobiçada" virou filme com o mesmo nome e tornou-se um marco da música sertaneja, por incluir novas temáticas, além de novos arranjos e nova instrumentação.
Palmeira e Biá ficaram conhecidos como "Os Coronéis da Música Sertaneja".
Teddy Vieira foi um parceiro constante de Palmeira e juntos compuseram inúmeros sucessos.
Palmeira assumiu o cargo de Diretor Artístico do Setor Sertanejo, na RCA-Víctor e, em 1958, foi contratado pela Chantecler como Diretor Geral.
Em 1965, Palmeira e Biá se separaram e Biá passou a fazer dupla com seu irmão Sílvio, o Biazinho, e Palmeira continuou compondo e foi creditado a ele o lançamento do cantor Francisco Petrônio, a quem entregou "Valsa da Saudade", de sua autoria com Zairo Marinoso, além de "O Amor Mais Puro" e "O Baile da Saudade".
Palmeira faleceu aos 49 anos, em 28 de junho de 1967 na capital paulista.


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1963- Baião da Serra Grande
 
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1966- Boneca Cobiçada


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